Com a evolução das tecnologias de comunicação, as máquinas de cartão (POS) passaram a contar com uma variedade de soluções para a conexão de dados: GPRS, 3G, 4G, Wi-Fi, além das tradicionais linha telefônica e banda larga por cabo.
Veja a seguir quais as opções disponíveis e as diferenças entre elas, bem como o que esperar da nova 5G.
O início: máquina de cartão via linha telefônica
O equipamento POS precisa de um meio de comunicação para que possa validar os dados de cartão de crédito/débito com os servidores das operadoras (Mastercard, Visa, etc). E este é o papel da conexão de dados.
Também é por ele que o POS valida a senha do usuário no momento da efetivação do pagamento.
Quando surgiram os primeiros equipamentos deste tipo, nos anos 80, a única opção disponível era a comunicação por linha telefônica convencional, também conhecida como comunicação dial-up.
Evolução das conexões das máquinas de cartão
Este ainda não era um acesso à internet. Era apenas um acesso discado direto no servidor, com velocidade que não ultrapassava 56 Kbps.
Por estar conectada à linha telefônica, a máquina de cartão era um equipamento “fixo”, que não podia sair da mesa ou do balcão de atendimento.
Mas, como isso atende bem a vários tipos de negócio, essa opção ainda está disponível em várias marcas, e podem ser uma boa alternativa para receber cartão sem internet.
Evolução das conexões das máquinas de cartão
Bluetooth e Wi-Fi foram os passos seguintes
Logo os fabricantes perceberam a necessidade de equipamentos com mais mobilidade para atender, por exemplo, a um cliente na mesa do restaurante. Assim, no início dos anos 2000, surgiram equipamentos com conexão Bluetooth e, na sequência, aqueles habilitados com Wi-Fi.
A conexão Bluetooth necessita de uma base conectada à linha telefônica ou via cabo de internet (banda larga) para funcionar.
Ela tem curto alcance (cerca de 10 metros) entre o equipamento e a base, e utiliza frequência de rádio, criptografia para proteção dos dados trafegados e é de baixa velocidade se conectado à linha telefônica (aquele limite citado de 56 Kbps).
Atualmente, a conexão Bluetooth também é usada para permitir a comunicação entre o aplicativo de vendas e certas máquinas de cartão como a Moderninha Pro.
Tipos de Conexão e Suas Velocidades | |
---|---|
Velocidade | |
Linha telefônica | até 50 Kbps |
Bluetooth | até 50 Kbps |
Wi-Fi | 5 Mb a 300 Mb |
2G | até 9,6 Kbps |
2,5G (GPRS) | até 80 Kps |
3G | até 168 Mb/s |
4G | até 300 Mbps |
Tipos de Conexão e Suas Velocidades |
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Conexão | Velocidade |
Linha telefônica | até 50 Kbps |
Bluetooth | até 50 Kbps |
Wi-Fi | 5 Mb a 300 Mb |
2G | até 9,6 Kbps |
2,5G (GPRS) | até 80 Kps |
3G | até 168 Mb/s |
4G | até 300 Mbps |
Já a rede Wi-Fi tem um alcance maior (normalmente até 100 metros, mas o novo padrão IEEE 802 11n pode chegar até 300 metros) e precisa se comunicar com um roteador wireless conectado à internet.
Utiliza também rádiofrequência, tem velocidade muito maior, se comparada à opção Bluetooth (podendo variar de 5 Mb até 300 Mb em pacotes comerciais comuns), e também trabalha com criptografia.
Ambas tecnologias perderam espaço para a conexão GPRS (detalhada a seguir). Mas atualmente, estão de volta nos novos equipamentos POS pequenos e portáteis que utilizam Bluetooth e Wi-Fi para se conectarem, principalmente, ao smartphone do estabelecimento, as chamadas maquininhas de cartão para celular.
A máquina de cartão fora do estabelecimento
A evolução da comunicação das máquinas de cartão tem acompanhado a dos tipos de conexão dos smartphones. Quando houve a transformação do canal de voz nos celulares, o qual passou de analógico para a digital, o mesmo aconteceu com os POS.
A tecnologia que iniciou esse processo foi a GSM, sigla para Global System for Mobile Communication (Sistema Global para Comunicação Móvel), também conhecida como 2G.
Esta tinha velocidade de até 9,6 Kbps, mas era totalmente digital – o que significa mais precisão, menos custos e menor tempo de processamento.
A evolução dessa tecnologia foi a rede “2,5G”, mais conhecida como GPRS (General Packet Radio Service – Serviço de Rádio de Pacote Geral).
95%
População brasileira com cobertura 3G
72%
População brasileira com cobertura 4G
Esta trouxe uma melhora significativa para as transmissões móveis, aumentando as taxas de transferência de dados em redes GSM. Com velocidades de até 80 Kps, ela também permitiu a utilização simultânea de dados de voz.
A máquina de cartão fora do estabelecimento
A evolução da comunicação das máquinas de cartão tem acompanhado a dos tipos de conexão dos smartphones. Quando houve a transformação do canal de voz nos celulares, o qual passou de analógico para a digital, o mesmo aconteceu com os POS.
A tecnologia que iniciou esse processo foi a GSM, sigla para Global System for Mobile Communication (Sistema Global para Comunicação Móvel), também conhecida como 2G.
Esta tinha velocidade de até 9,6 Kbps, mas era totalmente digital – o que significa mais precisão, menos custos e menor tempo de processamento.
95%
População brasileira com cobertura 3G
72%
População brasileira com cobertura 4G
A evolução dessa tecnologia foi a rede “2,5G”, mais conhecida como GPRS (General Packet Radio Service – Serviço de Rádio de Pacote Geral).
Esta trouxe uma melhora significativa para as transmissões móveis, aumentando as taxas de transferência de dados em redes GSM. Com velocidades de até 80 Kps, ela também permitiu a utilização simultânea de dados de voz.
Chega a conexão 3G
O próximo passo na busca por maior velocidade na transmissão de dados foi a conexão 3G. Esta, que é a terceira geração de conexão para redes móveis, passou a ser oferecida na Ásia e Europa em 2001, e chegou ao Brasil em 2007.
Superando a 2,5G, a conexão 3G alcança até 168 Mb/s na transmissão de dados, e está disponível para 95% da população brasileira, conforme estudo divulgado pela Anatel.
A principal tecnologia que distancia a velocidade entre 2,5G e 3G é o WCDMA, que oferece taxas de transmissão de até 384 kbits, tanto para download quanto para upload. O WCDMA melhora a estabilidade da conexão, o que permite o uso por exemplo de aplicativos de VoIP, que são quase inutilizáveis na tecnologia por trás da rede 2,5G.
Rede 4G ainda em expansão no Brasil
Na sequência, em 2010 no Japão e em 2012 no Brasil, chegou a rede 4G, também conhecida como LTE (Long Term Evolution ou Evolução de Longo Prazo), ainda em implantação em alguns lugares do mundo.
No Brasil, 72% da população conta com a cobertura de rede 4G atualmente, segundo a Anatel.
Conexão sem fio das máquinas de cartão oferece maior comodidade ao cliente
O 4G tem potencial para atingir velocidades de até 300 Mbps. Essa conexão usa a tecnologia LTE (Long Term Evolution) e deu um passo a mais para se aproximar à velocidade da internet banda larga por cabo.
Isso porque a internet 4G consegue atingir velocidades acima de 200 Mbps. Além disso, a internet 4G suporta mais protocolos de rede.
É necessário a instalação de novas torres porque a conexão 3G e 4G usam frequências diferentes (no 3G, a comunicação entre as antenas é através de sinais de rádio, o 4G usa fibra óptica para fazer a troca de informações).
Por que tantas opções de POS?
Todas estas soluções para conexão já estão disponíveis nos equipamentos POS, tanto nas máquinas de cartão tradicionais quanto naqueles smartphones usados com maquininhas de cartão.
E algo que se poderia pensar é que a cada nova tecnologia, a anterior poderia desaparecer, como acontece com outras inovações. No entanto, no caso das máquinas de cartão, são encontrados modelos com a grande maioria das conexões citadas.
Próxima geração 5G terá velocidade de conexão mais rápida
Por que tanta variedade? A questão é que, em muitos países, inclusive o Brasil, tecnologia 3G ou 4G, ou até mesmo a internet via cabo ou fibra óptica, não cobre todo o território nacional.
Por isso, os equipamentos são disponibilizados em formatos diversos, para que possam atender estabelecimentos em qualquer região.
Melhor conexão, melhor criptografia
Além de melhorar a velocidade de conexão, estas novas tecnologias permitem aumentar a segurança com criptografia mais avançada na transmissão de dados. Isso porque o aumento da banda de transmissão permite o uso de chaves de criptografia maiores e mais complexas.
Vale lembrar que, independente da criptografia utilizada na transmissão, todo POS contém sistemas de segurança internos para garantir a integridade dos dados dos clientes.
A evolução chamada 5G
5G é a próxima geração de conexão de telefonia celular, a qual deve ter uma velocidade muito superior ao atual 4G.
Ela está prevista para ser lançada no próximo ano, em 2020. No Brasil, a novidade pode demorar alguns anos extras, pois é necessário um investimento alto em nova infraestrutura para que esta rede funcione, sendo necessária a instalação de novas antenas de transmissão que suporte esta tecnologia. As antenas atuais com 3G e 4G não suportam essa tecnologia.
Máquina de cartão sem fio da Stone suporta conexão Wi-Fi ou 3G
A baixa latência é a principal diferença entre 4G e 5G. Latência é o tempo entre o momento em que as informações são enviadas de um dispositivo até ser recebida pelo destinatário. Com a tecnologia 5G, será possível, por exemplo, fazer o download ou upload de arquivos com rapidez e facilidade, sem precisar se preocupar com a queda da rede.
Existe uma conexão melhor?
As conexões evoluíram buscando sempre uma melhor performance e velocidade. Mas a cada nova conexão criada, é preciso melhorar a infraestrutura cabeada e de antenas de transmissão (para conexões móveis).
E, por este motivo, ainda há muitas áreas no Brasil que trabalham com rede 2G, ou até mesmo áreas remotas que não contam com nenhuma cobertura.
As novas tecnologias permitem aumentar a segurança na transmissão de dados, com chaves de criptografia maiores e mais complexas.
O POS atual trabalha com variadas conexões e atende todos os usuários.
Mas, é importante escolher um equipamento POS que tenha tecnologia de cobertura ideal para a região do usuário.
Por exemplo, para um posto de gasolina, o POS mais indicado é o que usa uma conexão de celular do tipo 3G, usando o chip de uma operadora que tenha um bom sinal na região.
Já para um restaurante no térreo de um prédio comercial, onde muitas vezes há problemas com sinais de celular, o mais indicado seria uma solução com comunicação Wi-Fi conectada à um roteador banda larga.
E para um vendedor de produtos artesanais que trabalha na rua, o mais indicado seria um POS com conexão Bluetooth para conectar o equipamento à internet do celular.
Existe uma conexão melhor?
As conexões evoluíram buscando sempre uma melhor perfomance e velocidade. Mas a cada nova conexão criada, é preciso melhorar a infraestrutura cabeada e de antenas de transmissão (para conexões móveis).
E, por este motivo, ainda há muitas áreas no Brasil que trabalham com rede 2G, ou até mesmo áreas remotas que não contam com nenhuma cobertura.
Por isso é importante escolher um equipamento POS que tenha tecnologia de cobertura ideal para a região do usuário. Conforme dissemos, o POS atual trabalha com variadas conexões e atende todos os usuários.
As novas tecnologias permitem aumentar a segurança na transmissão de dados, com chaves de criptografia maiores e mais complexas.
Escolha uma conexão de uma operadora que tenha uma boa cobertura para a região, seja ela por banda larga, por internet, ou via conexão móvel. Por exemplo, para um posto de gasolina, o POS mais indicado é o que usa uma conexão de celular do tipo 3G, usando o chip de uma operadora que tenha um bom sinal na região.
Já para um restaurante no térreo de um prédio comercial, onde muitas vezes há problemas com sinais de celular, o mais indicado seria uma solução com comunicação Wi-Fi conectada à um roteador banda larga.
E para um vendedor de produtos artesanais que trabalha na rua, o mais indicado seria um POS com conexão Bluetooth para conectar o equipamento à internet do celular.