Já em fase de testes, o governo brasileiro anunciou para novembro de 2020 o lançamento do Pix, um novo sistema de pagamentos, que tem como objetivo modernizar e agilizar as transferências bancárias.

Saiba a seguir o que você, empreendedor, precisa saber sobre essa novidade. Já se você não souber o que é o Pix, veja esse artigo.

O que muda com o Pix

Com a chegada do Pix, você verá três benefícios com impacto direto no seu fluxo de caixa:

  • Transferências entre contas bancárias acontecerão em cerca de 20 segundos – ou seja, o conhecido prazo de compensação bancária (entre 1 e 3 dias úteis) deixa de existir.

  • O sistema Pix funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana – ou seja, você não precisará aguardar eplo horário bancário ou próximo dia útil para fazer a sua transferência.

  • As regras gerais são definidas pelo Banco Central e não pelo banco em acordo com o meio de pagamento, como acontece no débito online.

  • O custo desse tipo de transferência bancária é quase zero: apenas R$0,01 para cada 10 transações.

Além das transferências entre contas correntes, o Pix também poderá ser usado para o pagamento de tributos e taxas federais.

Observe que isso não significa, necessariamente, que TED e DOC irão deixar de existir. Porém, os clientes podem não ter interesse em usar essas formas de transferências. E isso deve se tornar uma das tendências do e-commerce para 2021. Veja a seguir o porquê.

Qual a vantagem disso para o empreendedor?

Esse novo modelo vai facilitar muito a vida financeira do empreendedor, permitindo que ele receba dinheiro de forma mais rápida e mantenha o caixa girando e se renovando inclusive nos feriados e nos finais de semana.

Para o micro empreendedor e autônomo, que cuida do negócio sozinho de A a Z, também será uma ótima vantagem poder cuidar da vida bancária fora do horário convencional de trabalho.

E, claro, a queda no custo de tarifas bancárias será significativa, principalmente para quem faz muitos TEDs ou DOCs por mês. Você também poderá receber recorrência com ele.

Trata-se de uma solução segura, com a Rede de Sistema Financeiro Nacional por trás. O seu custo baixo é devido ao uso de tecnologia de ponta, entre elas o QR Code. E a qualidade deve se tornar ainda melhor, por conta da estrutura em ambiente aberto – o que permite o possível surgimento futuro de parceiros com novas tecnologias.

Como o Pix vai funcionar?

O Banco Central ainda vai divulgar mais detalhes sobre o funcionamento do Pix, inclusive a inclusão de novos serviços como Pix Saque, Troco e Cobrança. Mas, de acordo com o que foi anunciado até agora, haverão duas formas de uso:

  • Tradicional: na qual você precisará informar dados bancários e pessoais, como CPF ou CNPJ, e-mail ou telefone

  • QR Code estático: uso em múltiplas transações, mas é fixo e sem inserção de outros dados

  • QR Code dinâmico: uso exclusivo a cada transação, permitindo a inserção de dados como identificação do cliente Esse é o modelo  mais indicado para vendas de produtos e serviços.

  • Pagamentos por aproximação: recebimento usando aparelhos com tecnologia NFC

Você e seu cliente vão precisar ter uma solução de pagamento que conte com o Pix, Geralmente, isso será feito por emio de um celular e/ou terminal de pagamento.

As maquininhas de cartão que aceitam QR Code, por exemplo, são algo a se considerar, pois vêm prontas para esse tipo de transação. Mas, você precisará cadastrar as chaves e, para isso, a máquina precisa estar habilitada para o Pix.